De Oliveira é um compositor e cantor português, que se estreia com o tema de sucesso “Tens Razão”, um single que promete unir gerações. Apesar de já ter integrado diversos grupos e projetos, De Oliveira consolida assim a entrada no seu percurso musical onde pretende mover e inspirar todos os seus ouvintes.

O mais recente tema nasceu do cruzamento de elementos da música tradicional portuguesa com instrumentos modernos, permitindo assim a existência de uma sonoridade singular. A fusão entre a tradição e os arranjos contemporâneos resulta numa expressão artística individual, que leva o público numa viagem de regresso ao passado. O videoclipe acompanha a jornada emocional de um protagonista que vive o jogo de futebol como metáfora da vida e do amor.

Fonte: DE OLIVEIRA – Tens Razão – YouTube

O seu single de estreia, “Tens Razão”, ultrapassou recentemente as 270 mil visualizações no YouTube. Esperava este impacto logo no primeiro lançamento?

De momento, o tema já ultrapassou as 300 mil visualizações. Não estava à espera de tanto logo no primeiro lançamento, mas fico muito contente com a recepção. Já estou a preparar o próximo single, que deverá sair em dezembro.

O cantor confessa ainda que no próximo ano pretende realizar o lançamento do seu primeiro álbum.

O crescimento tem sido consistente também no Instagram e nas plataformas digitais, com cerca de mil ouvintes diários. Como tem vivido esta nova fase?

Tenho vivido tudo de forma muito tranquila. As coisas estão a acontecer naturalmente e não quero forçar nada. Sinto que o público se identifica com os temas e isso deixa-me muito satisfeito.

Qual foi a inspiração para a escrita do seu primeiro tema, “Tens Razão”?

A inspiração vem principalmente de viver, do que observo à minha volta. Escrevo sempre inspirado pelo que me rodeia. O tema não é algo autobiográfico, mas reflete muito do quotidiano das casas portuguesas, da dinâmica entre homem e mulher, ou de homem para homem e mulher para mulher. Gosto de caracterizar essas situações e chamar a atenção, de forma divertida, para questões de igualdade e respeito. É uma forma de transmitir a mensagem de que devemos respeitar todos os seres humanos.

O amor é o tema central das músicas do artista, pretende sempre falar sobre este tema nas suas mais diversas facetas: o amor imperfeito, sonhador, perdido, que cura e que constrói. Desta forma transforma simples detalhes na arte que são as suas letras, fazendo de cada palavra um espelho da vida.

Esta canção, que conta com letra do próprio De Oliveira e com produção de Pedro Vaz, é considerada um pop-rock suave e bastante bem-humorado. Tem o intuito de dar a conhecer o pontos mais altos e baixos do amor imperfeito, e salienta assim o lado mais humano das relações amorosas.

Está prestes a lançar um segundo tema. O que já se pode revelar?

A próxima música será uma balada com violinos e com outros arranjos de cordas, focada no amor. Vai sair mais perto do Natal e fala de amor de uma forma diferente. Quero apresentar temas variados, sem ser monótono. O lançamento está previsto para o dia 12 de dezembro.

Como vê o seu lugar na música e na indústria portuguesa?

É sempre difícil falar de nós próprios sem cair no egocentrismo. Sinto que as coisas estão a começar a acontecer e o sucesso do primeiro tema deixou-me muito feliz. Não penso muito em estatutos nem em lugares, há quem pense, mas eu desligo dessas ideias. O importante é divertir-me e continuar a fazer música.

Por fim, gostaria que nos contasse um pouco sobre o seu processo criativo para a escrita de canções.

Não costumo planear muito. Vou escrevendo e acumulando letras; algumas já existiam antes e vou aproveitando. Na parte musical, conto com a ajuda do Pedro Vaz, Kiko Pereira e do músico António Mão de Ferro, que me ajudam a perceber o que melhor se adequa a cada tema. Não começo a escrever a pensar que vou falar disto ou daquilo, deixo que tudo flua de forma natural. As músicas nunca ficam prontas à primeira: vou trabalhando nelas lentamente.

Este artigo de opinião é da pura responsabilidade da autora, não representando as posições do desacordo ou dos seus afiliados.

Fonte da imagem de capa: P&C Assessoria de Imprensa

Escrito por: Margarida Simões

Editado por: Rodrigo Caeiro