A adaptação de “Demon Slayer – Kimetsu no Yaiba”, lançada em 2019, criou fãs apaixonados ao redor do mundo, tanto pela cativante animação quanto pelo seu enredo. Depois de quase 7 anos em produção, o anime encontra-se prestes a alcançar o mangá, que já conta com final desde 2020. Para honrar o arco antes da batalha final contra o vilão Muzan, o Ufotable, estúdio de animação japonês responsabilizado, anunciou “Demon Slayer – Kimetsu no Yaiba – Castelo Infinito”, lançado nos cinemas portugueses a 11 de setembro de 2025. O Jornal Desacordo esteve presente no visionamento de imprensa, a 10 de setembro de 2025.
As aventuras de Tanjiro Kamado estão prestes a alcançar o seu fim, agora não só em papel, mas também em animação. As suas missões com a organização dedicada a caçar demónios a que se juntou está próxima de culminar no momento que todos antecipavam e temiam: a épica batalha final entre os sobreviventes do labiríntico Castelo Infinito e Muzan.
O arco anterior, Hashira Training, onde aproveitamos pequenos momentos de descontração dos nossos personagens favoritos e descobrimos a jornada que traçaram para alcançar o patamar em que se encontram, serviu como base sólida para despertar e aumentar a emoção sentida pelo público. Esta foi uma das críticas construtivas realizadas pelos fãs e atendida pelo Ufotable, que transformou curtas páginas do mangá em extensos minutos, aumentando a duração de certos momentos. Embora isto leve à sensação de que alguns episódios se assemelhem a meros fillers, a tranquilidade e o companheirismo sentidos trazem uma nova dimensão sentimental aos trágicos momentos que se seguem.

O início do fim oferece-nos duas horas e trinta e cinco minutos de puro entretenimento, combate constante e uma trilha sonora de arrepiar que conta com grandes nomes, como LiSA e Aimer. O filme possui a maior bilheteira de estreia de um anime de todos os tempos e é apontado como possível candidato para o Oscar de Melhor Animação de 2026.
Este artigo de opinião é da pura responsabilidade da autora, não representando as posições do desacordo ou dos seus afiliados.
Fonte da imagem da capa: Reprodução/Sony Pictures
Escrito por: Raquel Pedroso
Editado por: Maria Francisca Salgueiro


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