Os Grammy Awards realizam-se no próximo dia 2 de fevereiro, em Los Angeles, e nomes como Beyoncé, Post Malone e Kendrick Lamar lideram as nomeações. A expectativa para a cerimónia apresentada por Trevor Noah é alta, e estamos todos à espera para ver quem conquista o tão desejado Album of the Year, o grande prémio da noite.
Entre os grandes nomes da noite, Taylor Swift continua a brilhar, não só com a suas 6 nomeações em 2025, mas também com o seu legado imbatível nos Grammy Awards. Taylor conta, ao todo, com 58 nomeações da Academia e 14 vitórias. A artista, que já fez história em várias edições da cerimónia, é um dos maiores ícones da música moderna e uma das figuras mais influentes da indústria.
Desde quebrar recordes de vitórias, até redefinir as categorias mais prestigiadas, Taylor continua a demonstrar o seu impacto e relevância, provando que a sua jornada nos Grammy Awards está longe de terminar.
Neste artigo, exploramos os recordes históricos dos Grammys que Taylor Swift estabeleceu, provando que a sua influência vai muito além das suas canções – está a moldar o futuro da indústria musical.
O início de Taylor Swift
Nesta altura do campeonato, não há ninguém que não conheça o nome Taylor Swift, mas provavelmente não sabe os detalhes do início da sua carreira.
Taylor nasceu a 13 de dezembro de 1989, na Pensilvânia, e mudou-se para Nashville, a cidade-coração da música country, com apenas 14 anos, à procura de uma oportunidade no mercado musical. A artista iniciou a sua carreira musical ainda na adolescência, movida pela sua paixão pela escrita e pela música country. O seu talento para compor e a capacidade de contar histórias pessoais nas suas canções rapidamente captaram a atenção da indústria.
Em 2006, lançou o seu álbum de estreia, Taylor Swift, que foi um sucesso inicial, estabelecendo-a como uma jovem promessa. O seu estilo único de misturar country com influências pop ajudou a moldar a sua carreira e, a partir daí, conquistou o mundo, tornando-se uma das artistas mais influentes e bem-sucedidas da sua geração.
Primeiras nomeações aos Grammys
A primeira nomeação de Taylor Swift aos Grammys vem no ano de 2008, tendo sido nomeada para Best New Artist, acabando por perder para Amy Winehouse.
Passados dois anos, Taylor Swift volta a estar nomeada, desta vez em 8 categorias, e torna-se a pessoa mais jovem, na altura, a ganhar o tão concorrido prémio de Album of the Year, para o seu segundo álbum, Fearless, lançado em 2008. Com apenas 20 anos, ganhou o seu primeiro ‘’AOTY’’ com um álbum country, que acabou por se tornar o álbum desse estilo mais premiado de sempre.
Depois disso, todos as músicas seguintes, tal como os álbuns, foram sempre bem recebidos pela Academia, e Taylor foi arrecadando várias nomeações ao longo dos anos.

Fonte: Teen Vogue
A entrada no pop
Corria o ano de 2014 quando Taylor Swift decidiu fazer uma mudança total de género musical, lançando, em outubro, 1989, um álbum por muitos apelidados como ‘’pop bible’’. O seu quinto álbum rendeu-lhe nomeações em todas as categorias importantes dos Grammy Awards e fez com que Taylor quebrasse, mais uma vez, um recorde.
Foi com a sua vitória na mais importante categoria, que Taylor Swift se tornou a primeira mulher a ganhar esse prémio duas vezes. Apesar de ser uma grande conquista, não podemos deixar de pensar como é possível apenas uma mulher ter ganho este prémio duas vezes, tendo em conta que a indústria da música é fortemente recheada de cantoras.
A era indie e o regresso ao pop
Estávamos a meio de uma pandemia e, mesmo assim, Taylor Swift não parava. Lançou, de surpresa, dois álbuns que fugiam ao estilo a que a cantora nos tinha habituado, aventurando-se no estilo indie/alternative, algo totalmente diferente tanto dos primeiros álbuns como dos mais recentes.
folklore e evermore tornaram-se rapidamente favoritos, não só dos fãs, mas também dos críticos, tendo mesmo sido nomeados a- adivinharam- Album of the Year. O primeiro foi o único a ganhar o prémio e, com isso, Taylor Swift quebra, como já é normal, mais um recorde.
É com folklore que Taylor se junta a Frank Sinatra, Paul Simon e Stevie Wonder – três grandes nomes da indústria – como as únicas pessoas a receber o Grammy três vezes, sendo, paralelamente, também a única mulher a fazê-lo. Além disso, acaba por ser também a primeira pessoa a ganhar o AOTY com três géneros musicais diferentes: country, pop e indie/alternative.

Fonte: GRAMMY.com
Quando Taylor Swift lança, em 2022, Midnights, que tinha sido anunciado nos VMAs desse ano, volta às suas raízes pop e recebe uma quantidade astronómica de boas reviews do álbum, que quebrou o recorde de álbum mais ouvido num só dia no Spotify, contando com 185 milhões de reproduções (entretanto, Taylor quebrou o seu próprio recorde em 2024).
Evidentemente, a Academia não não ficou indiferente a todo o sucesso do décimo álbum da cantora, e é por isso que, na cerimónia de 2024, Midnights e as suas canções tinham um total de 6 nomeações.
Para surpresa de (quase) ninguém, Taylor Swift fez, mais uma vez, história na 66.ª edição dos Grammys, ganhando, pela quarta vez, Album of the Year. Com esta vitória, Taylor isolou-se como a pessoa que já ganhou mais prémios destes desde a criação dos mesmos, em 1959.
Para além de ter ganho esta categoria, saiu vitoriosa também na categoria Best Pop Vocal Album e, no seu discurso, anunciou o seu 11.º álbum, The Tortured Poets Department, que se encontra nomeado este ano.
A arte de quebrar recordes e redefinir os Grammys
Com uma carreira marcada por inovações musicais e uma incrível habilidade de conectar-se com o público, Taylor tem quebrado recordes e redefinido os padrões da indústria musical, e vai certamente continuar a fazê-lo. Desde a sua estreia até às mais recentes vitórias, tem mostrado que o seu talento vai para além dos géneros, estabelecendo uma marca importante na história dos Grammys.
A sua trajetória não é apenas uma história de conquistas individuais, mas também uma representação de como a música pode evoluir e tocar diferentes gerações. O impacto da Taylor Swift, não só nos Grammys, mas também na indústria da música em geral, é uma prova da sua habilidade única de se reinventar e continuar a ser uma força criativa incontornável.
“Scary news is: you’re on your own now. But the cool news is: you’re on your own now!” – Taylor Swift, 2022
Escrito por: Carolina Viana
Editado por: Teresa Veiga


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