Pente Fino: Bárbara Martinho é patrulha de praxe de Ciências da Comunicação

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Desde cedo que o coração da Bárbara se dividiu em função de duas vertentes: a comunicação e a educação. Sou suspeita, mas diria que o mundo se tornou mais bonito a partir do momento em que optou pela comunicação, e o seu percurso académico tem vindo a confirmar esta premissa. Descobre mais sobre a patrulha de praxe de Ciências da Comunicação!

Conta-me um pouco sobre ti. Como te descreves?

Sou a Bárbara, tenho 21 anos e venho de Sintra, especificamente de Monte Abraão. Sou uma pessoa tendencialmente positiva, que gosta de ver o copo meio cheio e que tenta ver sempre o melhor lado das coisas e das pessoas. Odeio estar sozinha, porque acho que a vida é melhor quando é partilhada, mas às vezes também gosto de pegar no carro e ir dar uma volta para “respirar” sem ninguém por perto. Sou muito sentimental, choro com muita facilidade e dou tudo de mim nas minhas relações mais próximas. 

O que te levou a escolher o curso que frequentas? Onde é que esperas que este curso te leve?

A comunicação sempre esteve dentro de mim: desde que me lembro da minha existência que sempre tive vontade de me comunicar de alguma forma. Inicialmente, fi-lo através da dança contemporânea, que me moldou profundamente e que me deu bases para me expressar. Mais tarde, percebi que estava dividida entre duas paixões: a comunicação e a educação. Decidi escolher a comunicação por ser uma área ampla e que me poderia proporcionar mais oportunidades, mas sempre de coração aberto para o caso da educação me aparecer pelo caminho no futuro.

Tens alguma experiência universitária que te vai marcar para sempre?

É inevitável referir a praxe, pela forma como me marcou e moldou, por ter sido uma experiência transformadora que me pôs à prova e testou tudo aquilo que eu acreditava que fossem os meus limites. Por outro lado, Erasmus é a experiência que me deu mundo e me permitiu ser tão ou mais feliz do que alguma vez imaginei durante 5 meses, mesmo estando tão longe de casa. A Eslovénia terá sempre um lugar muito especial no meu coração!

No que diz respeito a hobbies, o que é que mais gostas de fazer fora da faculdade?

Gosto muito de ir dar uma volta num jardim perto de minha casa, a ouvir música enquanto observo as pessoas que passam por mim. Por outro lado, adoro ir almoçar perto da praia e passear junto ao mar, traz-me paz.

Sempre te imaginaste a ter um cargo tão importante na praxe? De onde é que esta vontade surge?

Nunca me imaginei como Patrulha da Praxe de CC, apesar de ter sempre expressado o meu amor pela praxe e nunca ter ponderado desistir enquanto caloira… Tenho muito orgulho em poder dizer que passei pela Representação desta praxe tão bonita, pela qual tenho muito carinho e que me enche o coração!

Como descreves o sentimento de pertença à praxe?

Pertencer à praxe é saber que nunca se está sozinho, saber que por muito que nos sintamos tristes, temos sempre um ombro amigo onde nos podemos apoiar. A praxe de CC é união no sentido mais puro da palavra e é ter a certeza de que acima de tudo, contra tudo e contra todos, teremos sempre um grupo a quem podemos chamar família!

Acreditas que a praxe desempenha um papel significativo na experiência universitária?

Sem dúvida que a praxe é uma parte importante da experiência universitária de quem por ela passa. A praxe transmite valores, que nos enriquecem como pessoas e que são fundamentais para nossa vida, como a união, a perseverança, a capacidade de superação e a empatia pelo próximo, e por isso sinto que me completou a nível académico e pessoal.

Quais consideras que são as principais dificuldades enquanto patrulha de praxe?

Para mim a principal dificuldade é tentar transmitir os valores que caracterizam a Praxe de CC e que nos foram passados. O facto de haver cada vez menos tolerância para as tradições faz com que tenhamos uma responsabilidade redobrada para que a praxe não termine e para garantir que não se torna “vazia”. Tentar proporcionar uma experiência enriquecedora e fiel aos valores e pilares que caracterizam a Praxe de Ciências da Comunicação é um compromisso diário desafiante.

Qual foi o momento, ao longo do teu percurso de praxe, que te fez perceber que querias mesmo continuar a fazer parte desta tradição?

Confesso que nunca ponderei desistir da praxe, sempre vi o dia seguinte como “mais um dia” em que tinha conseguido superar-me e testar aqueles que achava serem os meus limites. Ter pessoas ao meu lado foi muito importante para que pudesse entender que tínhamos de fazer o percurso juntos e que a tradição só faz sentido quando é vivida em grupo, algo que levo para a vida e que me fez perceber que a praxe é muito mais do que contam por aí.

Que conselhos gostarias de dar aos futuros estudantes do ISCSP?

Permitam-se a viver a experiência universitária por completo, aproveitem ao máximo as festas e façam amigos, são eles que vos farão ficar e terminar o curso, quando a motivação estiver a acabar. O curso não vos fará sempre felizes, vão pôr tudo em causa por vezes, mas no fim vai valer a pena! Vão à praxe, permitam-se sentir e viver tudo aquilo que a praxe vos pode proporcionar e não desistam à primeira contrariedade!

Escrito por: Diana Gaspar

Editado por: Inês Reis

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