Pente Fino: Lia Couto é a Representante de Praxe de Ciências da Comunicação

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A Lia nunca pensou que um dia se tornaria na Representante de Praxe de Ciências da Comunicação… a verdade é que foi lá parar! Aqui consegues descobrir mais sobre a maior amante de sestas que podes conhecer!

Conta-me um pouco sobre ti. Como te descreves?

Sou a Lia, tenho 20 anos e venho de Peniche. Adoro música, praia e fazer jantaradas com os meus amigos. Gosto (demasiado) de dormir a sesta, mas acho que nunca estive tão desperta para algo como para a comunicação, já que adoro conversar e fazer perguntas sobre os mais variados temas. 

O que te levou a escolher o curso que frequentas? Onde é que esperas que este curso te leve?

Desde pequena que sou bastante expressiva, quer através do ballet e da dança contemporânea, como dos vídeos que gravava para uma mini câmara, a contar o meu dia-a-dia (agora em formato de stories, para os meus amigos). Acho que a escolha era bastante óbvia, no entanto é uma área muito abrangente, por isso gostava de explorá-la mais para perceber a vertente que faz sentido para mim!

Tens alguma experiência universitária que te vai marcar para sempre?

É impossível não mencionar Erasmus, que foi uma das melhores experiências da minha vida e que me permitiu viajar muito e ser muito feliz, durante 5 meses, na Eslovénia! 

No que diz respeito a hobbies, o que é que mais gostas de fazer fora da faculdade?

A dança marca a minha vida de uma forma especial: de vez em quando, volto a pegar nas pontas para matar as saudades. Além disso, gosto muito de ouvir podcasts ou de ler e, se ir a concertos for um hobby, então é um dos meus favoritos! 🤩

Sempre te imaginaste a ter um cargo tão importante na praxe? De onde é que esta vontade surge?

Nunca. Aliás, por isso mesmo, não posso dizer que tinha esta vontade. Estava na Praxe de CC, mas nunca pensei que um dia seria representante. Por isso fiquei muito feliz quando percebi que acharam que eu poderia ser boa para desempenhar este cargo!

Como descreves o sentimento de pertença à praxe?

A união que criei com o grupo de caloiros no meu primeiro ano foi algo muito especial e bonito e, apesar de sermos todos muito diferentes, essa ligação mantém-se até aos dias de hoje… e eu acho isso incrível! Quando nos permitimos estar na Praxe de CC, entendemos coisas que as aulas nunca nos vão ensinar. Continuar enquanto EP é simplesmente passar esse legado aos novos estudantes do curso. Atualmente, discute-se muito a Praxe e há diversas opiniões sobre as abordagens que lá se fazem, mas eu genuinamente acredito que quem está na Praxe de CC e percebe o seu significado é feliz e está feliz, no meio de toda a confusão e incerteza que é a faculdade, especialmente no primeiro ano. A Praxe de CC do nosso Instituto é especial para todos os que lá passam, e saber que não é algo só de agora permite manter uma ligação com toda a gente que algum dia vestiu a t-shirt laranja do nosso curso, mesmo que não tenham sido do nosso ano, o que mostra mais uma vez a união de CC.

Acreditas que a praxe desempenha um papel significativo na experiência universitária?

Acredito que toda a gente que passa pela Praxe acaba por ter uma experiência mais completa porque vive coisas, no âmbito académico, que fora daí não acontecem. Sem dúvida que a experiência universitária melhora, já que a Praxe te permite conhecer novas pessoas, desafiar-te e fazer-te “sair da casca”, o que proporciona algumas histórias engraçadas para contar! 

Quais consideras que são as principais dificuldades enquanto representante de praxe?

Sinto que é um desafio explicar a muita gente aquilo que é a Praxe, devido a acontecimentos marcantes que deixam várias pessoas de pé atrás. Confio e acredito plenamente na Praxe que represento, e sei que CC tem uma Praxe com valores muito louváveis e importantes. No entanto, sinto que às vezes esta tradição é julgada graças a coisas específicas e que não se devem aplicar de um modo geral, porque se torna injusto. Fazer passar esta mensagem e transmitir a singularidade de cada Praxe é muito difícil, mas sinceramente não consigo ficar calada com alguns comentários que ouço, as pessoas conseguem ser muito julgadoras e cruéis… Quanto à própria Praxe, o meu principal desafio é transmitir tão bem aquilo que me foi transmitido e fazer passar esta tradição da forma mais completa possível, tendo em conta os desafios dos novos tempos e das novas gerações que entram para Ciências da Comunicação.

Qual foi o momento, ao longo do teu percurso de praxe, que te fez perceber que querias mesmo continuar a fazer parte desta tradição?

No meu ano de caloira, quando senti que já tinha o apoio de todos aqueles “desconhecidos”, passados poucos dias de ter chegado a Lisboa. De repente, em tão pouco tempo, aquele grupo vestido de laranja simplesmente fazia sentido e eu sabia que deveria ficar!

Que conselho gostarias de dar aos futuros estudantes do ISCSP?

Na minha perspetiva, uma das coisas mais importantes na experiência académica são as pessoas. A minha passagem no ISCSP melhorou mil vezes graças às pessoas que conheci e que me acompanharam, tanto quando estava tudo ótimo, como quando tínhamos de ficar na faculdade até às 21h a acabar trabalhos. É importante aproveitar todas as oportunidades para conhecer pessoas novas, participar nas iniciativas, não ter medo… Afinal, estamos todos cá para o mesmo!

Escrito por: Diana Gaspar

Editado por: Inês Reis

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