Maia Balduz estreia-se com “Não Sei Ser”: A entrevista sobre o novo projeto

Escrito por

É já dia 17 de novembro que podemos ouvir “Não Sei Ser”, o single de estreia de Maia Balduz, nome artístico de Joana Domingues, em todas as plataformas digitais. Para procurar saber mais sobre este novo projeto, foi feita uma entrevista à jovem artista de 22 anos que nos revelou que o seu álbum “A Casa Que Hoje Sou” tem data de lançamento prevista para março de 2024.

Maia Balduz (Fonte: Maia Balduz)

Maia Balduz

Maia Balduz é o nome artístico de Joana Domingues que se estreou nas artes performativas aos 2 anos de idade. Maia sempre se interessou pela música e pela dança, tendo por isso estudado piano clássico, ballet, guitarra, voz, teatro musical, entre outros.

A cantora portuguesa estudou fotografia no ensino secundário, na Escola Artística António Arroio tendo, depois ingressado na Escola de Jazz Luís Vilas-Boas, onde frequentou 2 anos do curso regular de canto jazz, tendo, posteriormente, sido admitida na ESML (Escola Superior de Música de Lisboa) para realizar o curso superior de canto jazz dessa mesma faculdade. Neste momento, Maia encontra-se na reta final do curso.

Maia tem dado aulas de música desde 2020 e realizado concertos com uma panóplia de outros projetos de que faz parte, mais nomeadamente, os Quase Nicolau, os Aurin e o grupo Rua das Pretas, de Pierre Aderne, artista que lançou no ano anterior a canção “Um Menino Chamado Brasil”, que conta com a participação de vários artistas, entre os quais, Maia Balduz.

Com os Quase Nicolau, atuou, este ano, em Festivais como o Vodafone Paredes de Coura e o FNAC Live.

Com os Aurin participou, por exemplo, no Festival Robalo, da Antena 2.

No grupo Rua das Pretas, teve a oportunidade de cantar em vários palcos, sendo dos mais relevantes o Coliseu dos Recreios e o Casino de Lisboa.

Maia Balduz (no meio) no Coliseu dos Recreios [Fonte: Pierre Aderne – Instagram]

O Single – “Não Sei Ser”

“Não Sei Ser” trata-se do primeiro single de Maia Balduz. A composição e arranjos são assinados pela cantora portuguesa e Simão Bárcia, guitarrista e compositor português de rock e jazz, essencialmente. A letra é de Fernando Pessoa, assim como a maioria das canções do álbum que a artista se prepara para lançar para o ano.

Segundo a artista, o poema desta canção aborda, de um modo geral, a ideia de “estar um pouco perdido” e a complexidade das emoções humanas. Maia Balduz fez uma análise detalhada ao poema do qual esta canção foi adaptada, que pode ser encontrada aqui.

Musicalmente, esta é das canções “mais acústicas” do álbum. Toda a complexidade emocional associada a esta canção é espelhada através da voz da artista e da melodia, conjugados com um exímio trabalho harmónico e arranjo de cordas que levam o single para um novo patamar. É difícil definir um estilo musical para este trabalho, mas, segundo o que nos foi dito pela Maia Balduz, pode aproximar-se do estilo “semi-pop jazz”.

O Álbum – “A Casa Que Hoje Sou”

“A Casa Que Hoje Sou” é um álbum de canções com lançamento previsto para março de 2024, que redescobre a poesia de Fernando Pessoa através de uma linguagem musical mais atual, influenciada pelo jazz, pelo fado, pela pop e pela música clássica.


O projeto começou a ser desenvolvido por Maia Balduz e Simão Bárcia no verão de 2022, ao longo do qual foram compostas 10 canções. 9 delas a partir de poemas de Pessoa (um dos poemas sendo do heterónimo Alexander Search), e a restante a partir de um poema encomendado a um músico e escritor emergente, José Lobo Antunes.

Maia Balduz com Simão Bárcia (Fonte: Bairro em Festa)


Feitas estas canções, foram elaborados os arranjos, tirando partido da formação em composição clássica de Simão (também estudou no Hot Clube, para além do curso de composição clássica da ESML) e dos estudos de jazz de Maia. Tendo a cantora portuguesa acesso aos seus colegas da Escola Superior de Música de Lisboa e aos seus contatos, foi feita uma seleção variada de músicos com diversos backgrounds. Contam na formação: trio de cordas, contrabaixo, flauta, duduk, trombone, trompete, saxofones, guitarras, piano, bateria, baixo elétrico, tablas e ensemble vocal. Ao longo do álbum, as formações são sempre diferentes, indo desde duo a octeto, sendo a voz de Maia Balduz a única constante.


A produção do álbum ficou a cargo de Ricardo Cruz (produtor de artistas como: António Zambujo, Ana Moura, Mariza) e as gravações foram feitas entre o Estúdio Camaleão e o Estúdio Pé de Vento (gravações de voz) nos meses de abril e maio. As gravações de voz foram feitas com Fernando “Náná” Nunes (gravou artistas como: Mariza, Ana Moura, Camané, António Zambujo, Carlos do Carmo, …) que fez também a mistura e masterização do álbum, concluída no início de junho. As restantes gravações ficaram a cargo de Francisco Duque, no Estúdio Camaleão.

Os Músicos

Porque um álbum não se faz sem os músicos deixamos aqui uma lista de todas as pessoas que participaram na criação deste disco.

Composição/Arranjo: Maia Balduz, Simão Bárcia

Letras: Fernando Pessoa, José Lobo Antunes

Produtor: Ricardo Cruz

Mistura/masterização: Fernando “Náná” Nunes

Gravação: Francisco Duque, Fernando “Náná” Nunes

Violoncelo: Bruna Maia de Moura, Mariana Correia

Violino: Inês Almeida, Edvânia Moreno

Contrabaixo e baixo elétrico: Artur Morais

Trompete e flauta: Diogo Duque

Duduk e saxofone: Bernardo Tinoco

Trombone: Ricardo Sousa

Guitarras: Simão Bárcia (elétrica), Ana Albino (clássica)

Piano: Inês Proença

Bateria: Diogo Alexandre, Miguel Fernández

Tablas: Shubham Das

Voz: Maia Balduz, Inês Almeida, Sara Afonso, Samuel Pacheco, João Mesquita (dueto), Maria João Grancha (dueto; não participa na ensemble vocal), Mariana Correia

Alguns dos músicos envolvidos na gravação do álbum (Fonte: Maia Balduz – Instagram)

A Entrevista

Fomos procurar saber mais sobre este novo projeto que nos é trazido pela voz de Maia Balduz através de uma entrevista realizada no passado dia 3 de novembro.

Porque é que decidiste lançar o teu single/álbum agora?

“O álbum foi inicialmente um desafio da minha professora de canto, da Maria João, porque para nós terminarmos o curso, temos de entregar um álbum. O álbum pode ser ou de interpretações de temas ou de originais e eu pensei: “já que vou ter de fazer um álbum, vou fazer de originais” e depois “vou fazer uma coisa mesmo a sério. Não vou só fazer umas músicas, apresentar na faculdade e deixar por aí”, então foi há mais de um ano que comecei a planear este álbum e a pensar em fazer uma coisa muito a sério.”

“Eu ainda estava um bocadinho perdida sobre o que é que eu ia lançar [no projeto a solo]. [ainda estava a pensar] “Se calhar vou ser backvocal de alguma coisa primeiro. Aprender um bocadinho com outras pessoas.” só que […] tinha umas melodias que cantava para os voice memo’s [do telemóvel] e depois houve um dia em que estava a ler os poemas Inéditos do Fernando Pessoa e fiquei: “Ah! Se calhar isto faz sentido” [para escrever canções].

“Portanto, foi um combinar de várias coisas: da Maria João solicitar, de eu mostrar ao meu namorado [Simão Bárcia] e de começarmos a compor juntos.”

“Este álbum é tanto meu como do Simão Bárcia. Sem ele o álbum não teria sido possível.”

De onde vem o nome Maia Balduz?

“O nome Maia Balduz vem de o meu nome verdadeiro ser muito geral, ou seja, acho que não era um nome que ficasse na cabeça.”

Maia [surgiu] porque sempre gostei desse nome. Gosto porque está aberto, não tem muitas consoantes. O Balduz acho que é daquelas coisas que acontecem quando se passa muito tempo na internet. Fui parar a um fórum de apelidos raros em Portugal e estava a ler a lista a rir-me imenso porque tinha aqueles nomes completamente estranhos […] e lá no meio estava Balduz! Depois fiquei ali e [pensei] “Gosto do som disto” . Depois falei com alguns amigos para saber o que é que eles achavam e houve uma amiga, a Sofia, que disse que lhe fazia lembrar um “balde de luz” e eu achei giro, é aquela luzinha que nós podemos dar.”

Quais foram as tuas influências para criar este projeto?

“As influências são muito díspares. […] Cada música é um mundo diferente e explora uma coisa diferente dentro das inspirações que eu tenho. Claro que o jazz faz uma parte grande dessa inspiração porque foi a minha formação assim mais a sério. […] Acho que onde se nota mais [a influência do jazz] é na harmonia.”

“Eu queria manter um bocadinho aquele mundo semi-pop jazz com uma ou outra influência de rock.

“Ultimamente tenho estado a pensar e acho que é um bocadinho “Se o Manel Cruz e o Chico Buarque tivessem um filho”, ou seja, é uma coisa muito alargada com algumas influências do fado nas melodias.”

O que é que foi para ti mais desafiante na criação do álbum?

“Organização. Acho que mais que a criação, foi a organização.”

“Eu acho que foi para aí em junho do ano passado que comecei a programar as coisas todas e tentei logo ver num grande plano quando é que tinha de ter as músicas feitas, quando é que tinha de ter as cifras, quando é que tinha de ter os arranjos, os músicos escolhidos, […] quando é que quinhentas mil coisas. Eu não tenho formação em produção e fazer isso tudo sozinha é bastante complexo.”

“A criação: como eu e o meu namorado já estamos juntos há alguns anos, foi muito engraçada porque escrevemos super rápido as coisas (entre um e dois meses). […] Depois tudo o que foi arranjos e gerir muitos músicos é que foi mais complexo”

O que nos podes dizer sobre o videoclipe deste single? Vai sair no dia de lançamento do single?

“Sim, sai no dia, vai é sair a uma hora diferente. O Spotify faz o upload do single à meia noite, portanto quem estiver acordado pode ouvir a essa hora, se quiser. No YouTube estou a pensar colocar o videoclipe disponível a meio da tarde.”

“No videoclipe eu acabei por não ser muito literal no que o poema diz. Eu queria pegar um bocadinho mais na ideia geral da música que é “estar um pouco perdido” e eu acho que isto é uma coisa que muita gente sente, portanto o videoclipe pega muito nessa ideia. Eu imaginei algo baseado no conceito de tentar chegar a um sitio, mas nunca conseguir chegar lá ou seguir em frente. O videoclipe pega um bocadinho nesta ideia de ir para a frente contra uma coisa que está a ir para trás. Não vou desenvolver muito sobre o que é que isto é, mas quem viu algumas das minhas stories que davam um cheirinho do que é que o videoclipe pode ser entenderá melhor este conceito e a coisa das viagens, disto de irmos muito de um lado para o outro.”

“O videoclipe foi realizado por mim com a ajuda do João Guerreiro (assistente de realização). […] Tive também a ajuda do Simão a acarretar com pesos, ver se a minha maquilhagem estava a funcionar, etc.”

O que é que podemos esperar de ti em termos profissionais nos próximos tempos? O que esperas alcançar com este teu novo projeto?

“Os meus planos versus o que é possível ainda não sei, mas a nível profissional, continuar a dar aulas que é a minha profissão e, para Maia Balduz, ainda não tenho nada super planeado porque, hoje em dia, tem de se ter algum material de vídeo e um bom press release, ter um bom press kit, todas essas coisas para conseguir mandar para a frente tudo o que é concertos e propostas.”

“O que eu gostava de alcançar era fazer vários concertos sem ser a duo [com o Simão]. Já fiz 2 concertos a duo deste álbum, mas foram só convites, não foi uma coisa que eu me propusesse a ir tocar. […] Agora é fazer o lançamento do single, fazer muito trabalho de promoção, começar no fim do ano ou no início de janeiro a gravar um segundo videoclipe para um segundo single que em princípio sai no fim de janeiro, depois em fevereiro gravar um outro videoclipe, para mais um single e lançar o álbum em março. Ainda tinha a ideia de fazer um videoclipe no verão para voltar a trazer o álbum para cima para uma música que eu acho que é mais verão.”

“Vou começar a escrever um EP curto orquestral com o Simão Bárcia em dezembro para gravar em junho/julho do próximo ano.”

Achas que as produtoras/editoras fazem um bom trabalho, hoje em dia, na promoção de novos artistas?

“Agora não te aceitam se não tiveres números nas redes sociais. Mais do que qualquer outra coisa, a imagem conta muito”

“Algumas produtoras com que falei já não estão a aceitar novos artistas. Mesmo que estivessem interessados, não têm staff suficiente para a quantidade de artistas que já têm.”

“Tive uma editora major que, apesar de achar a música interessante, viu o meu Instagram, viu que eu não tinha following suficiente e não aceitou por causa disso. É um bocadinho triste porque as editoras é que nos poderiam salvar desta coisa dos números das redes sociais e também estão a seguir o mesmo parâmetro que as redes sociais estão a seguir.”

“Muito de vez em quando, aparecem artistas que têm uma cunha já dentro da editora (muito forte) e que realmente, podem não ser muito conhecidos, mas as editoras conseguem fazer um grande boost dessas figuras que não são tão conhecidas. Claro que isto não invalida o talento, são pessoas que normalmente têm muito talento. Têm é a ajuda extra de ter alguém lá dentro que as ajuda a subir, porque isso eu já vi e eu acho que as editoras têm o poder de fazer com que os artistas, desde que tenham talento, se tornem conhecidos. Eu acho é que eles não querem ter esse trabalho, preferem já ter números, investindo em alguém que possa não ter tanto talento.”

Quais são os teus planos para possíveis concertos que possam surgir?

“A minha ideia é quando lançar o single começar a divulgar um bocadinho e depois […] falar com algumas pessoas, nomeadamente, a Casa Fernando Pessoa. Eu tinha uma ideia que ainda não sei se vai ser possível concretizar que era de ter concertos nas escolas por fazer parte do plano do 12º ano estudar Fernando Pessoa e sendo que nós nunca pegamos nos Inéditos […] acho que era interessante propor o espetáculo às escolas, aí só com formação duo, uma coisa mais focada na letra do que no espetáculo em si.”

“A partir de Março, a minha ideia é começar a apostar em Festivais de verão e em eventuais casas mais pequenas. Por enquanto é muito complicado arranjar coisas sem ter o material todo cá fora.”

Identificas-te de alguma forma com os poemas que musicaste?

“Às vezes encaro um bocadinho uma personagem. São temas com que qualquer pessoa se pode relacionar nalgum momento da sua vida, ou seja, não quer dizer que eu sinta aquelas coisas todas agora, significa que, em algum momento da minha vida, eu já senti aquelas coisas.”

“Há uma coisa que tenho descoberto mais acerca de mim: eu gosto muito de interpretar. Sempre me considerei mais uma intérprete e compositora do que letrista. Não me revejo na escrita de canções, prefiro deixar isso ao critério de um letrista e depois interpretar da melhor forma de conseguir, porque é o meu desafio favorito.. Eu tenho o background do teatro. Estudei teatro musical, então sempre tive o hábito de interpretar texto e personagens e gosto muito de me colocar nos pés de outra pessoa e dar voz a essa pessoa. Algumas músicas são mais personagens, algumas eu relaciono-me mais pessoalmente.”

Qual é que é a tua canção favorita do álbum?

“Ui! É difícil a escolha. Acho que este primeiro single é das minhas favoritas, mas é muito complicado. Há mais a noção do que é que eu acho que as pessoas vão gostar do que o que é que gosto.”

Quais é que são as canções que achas que o público vai gostar mais?

“Uma vantagem e desvantagem do álbum é ter tanta variedade. Uma pessoa que gosta de jazz vai gostar mais daquelas, uma pessoa que gosta de rock vai gostar mais daquelas. Acho que existe uma escolha para cada tipo de ouvinte. De um modo muito geral, talvez a primeira canção do álbum, a quarta e a quinta, sendo que a primeira tem aquela influência mais Ornatos Violeta, mas não é tão rock. a quarta música é um dueto um bocadinho mais próximo do pop e a quinta canção é um bocadinho mais mexida com algumas influências brasileiras.”

Qual é a tua colaboração de sonho que não conseguiste ter neste álbum?

“Eu cheguei a propor ao Salvador Sobral. Ele na altura mandou uma mensagem de voz a dizer que no ano passado fez cinquenta mil colaborações com toda a gente e mais alguma e ele estava a gravar na altura o álbum [dele], estava mesmo no estúdio quando me enviou essa mensagem e disse que não queria fazer mais colaborações que não tivessem a ver com o projeto dele. Ele queria mesmo focar-se no lançamento do disco.”

“Mais do que em gravação, as minhas colaborações de sonho são em espetáculos ao vivo, acho que a que tenho como maior sonho é tocar com uma orquestra.”

Qual o momento mais inusitado/engraçado das gravações do álbum?

“Uma coisa muito engraçada foi [quando] o Diogo Alexandre, numa música ajudou bastante com o arranjo porque estávamos a gravar a música e ficámos a pensar “isto não está a funcionar exatamente como era previsto” . Ele teve uma data de ideias […] e tinha levado um adufe e um bendir e começou a fazer imensas experiências com precursões. Ele depois começou a entrar assim no mundo dele e nós assim: “Já não é preciso mais” e ele “Não! Mas eu vou gravar mais isto.” Então de repente ficámos com quinhentas mil precursões naquela música, super giras. Ele nunca tinha gravado bendir na vida, portanto foi a estreia dele.”

Crítica do Autor

Já falámos do single de um modo geral na secção deste artigo correspondente à sua descrição. No que diz respeito ao álbum que tivemos a oportunidade de ouvir em primeira mão há que destacar a produção do mais alto nível deste projeto. Isto está conjugado com uma montanha russa de emoções que podemos experienciar ao longo do disco, bem ao estilo Pessoano. Intencionalmente ou não, Maia Balduz e Simão Bárcia conseguiram capturar o estilo do autor musicalmente ao podermos vivenciar o conflito de emoções e, neste caso, mesmo de estilos musicais que são, no entanto, ligados por uma certa melancolia (mais ou menos visível) que é o fio condutor deste trabalho.

Todos os músicos e equipa que trabalhou neste projeto demonstra elevadíssimos níveis de qualidade na execução do mesmo, proporcionando-nos uma experiência muito rica musicalmente que espelha a escolha de músicos qualificados para a criação do álbum.

Maia Balduz entrega estas canções com toda a sua alma e uma perfeita execução técnica.

Musicalmente, este álbum que nos é entregue pela voz da jovem artista tem o potencial para ser um dos melhores do ano de 2024, tendo, por esta perspetiva, condições para se equiparar aos mais renomados projetos emergentes da música portuguesa.

Relembra-se que o single “Não sei ser” será lançado dia 17 de novembro.

O álbum “A Casa Que Hoje Sou” tem lançamento previsto para março de 2024.

Escolha do Autor

Embora não possa revelar de que canções se tratam, vou revelar quais as posições das minhas canções favoritas no álbum. São elas as canções número dois e nove. Escolho estas duas canções, que poderão não ser as escolhas mais convencionais para os restantes ouvintes, pela sinceridade acrescida na interpretação que senti vinda destas duas obras. Não estão, no entanto, todas as outras músicas, atrás em termos de qualidade. Este é um álbum para se ouvir do início ao fim, estando garantida música de qualidade ao longo da audição integral do mesmo.

É possível fazer o pre-save do single “Não sei ser” nas plataformas digitais ao clicar aqui.

Para acompanhar a artista, nomeadamente no Instagram, basta clicar aqui.

Este artigo de opinião é da pura responsabilidade do autor, não representando as posições do desacordo ou dos seus afiliados.

Escrito Por: José Pereira

Editado por: Inês Reis

Deixe um comentário