Tivemos a oportunidade de conhecer e entrevistar Andrés Malta Enes e conversarmos sobre quem ele é, como artista e pessoa, e o seu novo álbum “A Line Has Two Sides”.

Quem é Andrés Malta?

Venezuelano, chegou a Portugal com 14 anos, já com uma paixão pela música e formado em Percussão pela Orquestra Sinfónica do Estado Guárico na Venezuela, onde cá passou a aprender outros instrumentos de acordo com a exigência do trabalho ou banda em que estava a integrar, o que o levou à Produção musical e à Engenharia de Som, que é primariamente o trabalho dele atualmente. 

Motivação/Inspiração

Fascinado pelo controlo em palco que os artistas têm ao transmitir uma sensação ou emoção para o público, Andrés tem como motivação justamente passar esses sentimentos, como a esperança e o amor, ao seu público, e de trazer felicidade e inspirar alguém que talvez esteja em uma situação difícil. Como uma de suas fontes inspiracionais ele tem o poeta Charles Bukowski e o primeiro álbum, “Charlie”, foi uma homenagem ao mesmo. Suas bandas favoritas são The Beatles e Metallica, nesta ordem, com o pai tendo uma grande influência na primeira.

Enes

Enes, que é o seu nome artistísco (e seu apelido) surgiu de uma necessidade de exprimir a música que nunca conseguiu em seus outros projetos e bandas. Apesar de a banda carregar seu apelido, partilha a composição e produção com os restante membros, Jay, Leonardo Pinto e Gonçalo Lemos. Gosta de trabalhar com outros e sente que não faria sentido fazê-lo sozinho.

A Line Has Two Sides 

O segundo álbum de Enes, intitulado “A Line Has Two Sides” conta com 11 faixas, que passam por ritmos do rock, pop e eletrônica que nos coloca em momentos de agitação e euforia, mas também em momentos de introspecção e quietação. É um álbum focado nas relações humanas e como há sempre duas perspectivas, independente da situação e que as vezes para conseguirmos ver o lado positivo temos que estar e ver o lado “podre”, como ele coloca. Confira o álbum abaixo:

Próximos concertos

Enes apresentará seu novo álbum no Auditório CCOP, no Porto, dia 4 de Novembro às 22h e depois no Tokyo Lisboa, no dia 10 de Novembro, às 22h30.

Este artigo de opinião é de pura responsabilidade do autor, não representado as posicões do Desacordo ou dos seus afiliados.

Escrito por: Henrique Barbosa de Carvalho.

Editado por: Marta Ricardo.