O corte no Orçamento do Estado para as instituições de ensino superior fez com que grande parte destes estabelecimentos passassem a depender maioritariamente das propinas para se manterem ativas. Os estudantes marcaram o seu protesto para amanhã, dia 23 de março.
Segundo Nuno Mangas, presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Públicos, as propinas “são uma parte importante dos orçamentos”.
No que toca a este assunto, o BE e o PCP sugerem dois modelos de resolução que visam a eliminação progressiva das propinas no Ensino Superior, reforçando a importância de um aumento do apoio financeiro do Estado. No entanto, estas propostas foram chumbadas em Assembleia. Na perspetiva dos comunistas em relação a este tema, o Governo deveria seguir com um conjunto de medidas de reforço da ação social, ou seja, alargar a rede de residências e o número de alunos abrangidos pela bolsa de estudos.
Já os estudantes não baixam os braços e prometem lutar pelos seus direitos. Desta forma, estão agendadas para dia 23 de março, véspera do Dia do Estudante, várias manifestações tanto em Lisboa, como no Porto e em Coimbra. O foco da reivindicação recai na exigência de uma “propina zero”. Para além disto, pretendem reforçar a necessidade de um aumento do valor das bolsas de estudo, de uma maior oferta de residências universitárias ou, ainda, na diminuição no preço das cantinas.
Escrito por: Sofia Mendes
Editado por: Ricardo Marquês


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