Parabéns Pais. A todos eles. Aos de sangue, aos de acolhimento, aos que são Pai e Mãe e às mães que também são Pai. Sobretudo parabéns às pessoas especiais que por circunstâncias da vida assumiram esse papel.
Este dia serve para não nos esquecermos de lhes agradecer o que nos deram, dão e continuam a dar. É dia de dizer “Obrigado” por todas as horas que nos aturaram com choros e birras, pelas boleias, pelas fraldas mudadas, pelas conversas sobre o mundo, pelas ajudas nos trabalhos de casa, simplesmente por nos acompanharem. Porque Pai não ajuda a Mãe, Pai é Pai. Pai escreve-se com “P” maiúsculo porque é o Primeiro homem na nossa vida. Pai é aquele que nos segura a mão quando estamos a cair, Pai é o que o escolhe ser. Ser Pai é uma escolha, não é uma imposição, porque nem todos os progenitores são Pais.
Enquanto uns celebram a existência, outros recordam a ausência. Esses são sobreviventes de uma ausência que só eles entendem. Não ter Pai é uma ferida que nunca sara. A sua falta pode até ser atenuada, mas nunca anulada.
Nenhum Pai é perfeito, mas é isso que o torna tão especial. Muitas vezes nos deparamos com situações em que sabemos perfeitamente o que fazer porque o nosso Pai nos preparou para tal. Nessas alturas sentimos que eles são omnipresentes, mas infelizmente os Pais não são eternos e chegará a altura em que a nossa vida se tornará mais vazia. É por isso que dias como este devem ser aproveitados para lembrar os nossos pais que serão sempre nossos e nós seremos sempre deles.
Ter Pai (e Mãe) é ser rico. Rico em felicidade. Nem todos têm essa riqueza.
Obrigada a todos os Pais que o decidiram ser.
Escrito por: Adriana Pedro

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